Foi durante o feriado da Proclamação da República – de
Dois dos palestrantes programados – o Franklin Ferreira e o Matt Bonzo – não puderam vir. O Franklin teve problemas pessoais e nos disse que ficava bastante chateado de não poder comparecer. Claro que nós gostaríamos muito que ele tivesse vindo, mas algumas coisas a gente simplesmente não pode prever! O Matt também ficou chateado e a história da não vinda dele foi tão inesperada que... bem, melhor eu contar:
já estava pronta para sair e organizar tudo na Oitava Igreja Presbiteriana de BH, local do evento. Toca o telefone: “Giselle, Giselle...”, “Sou eu”, eu respondo (o nome estava muito bem pronunciado pra eu pensar que fosse algum estrangeiro...). E, de novo: “Giselle, Giselle...”. “It’s me”, respondi, já desconfiando. Era o Matt, dizendo que o avião não pode decolar e que ele perderia a conexão Rio-BH. “Oh, oh”, pensei. E, já com medo da resposta perguntei onde ele estava... “Michigan!”. Ai, caramba, o Matt não vinha mais!
Bom, agora que tudo já passou, fica fácil de contar. Mas na hora o susto foi tão grande que fiquei anestesiada. Acho que em grande parte não me preocupei porque sei que o trabalho que temos feito até hoje não foi nada nosso, é tudo do Senhor. E por isso, Ele não depende de ninguém para fazer a obra. O congresso foi bom assim mesmo!
Tivemos palestras em todos os horários programados. O Rodolfo Amorim substituiu as palestras do Matt e do Franklin com temas de mesma qualidade. Além disso, o convívio com todos os que compareceram foi excelente.
A abertura na quinta à noite teve muita música, com o Ramon e sua banda, que nos trouxe um pouco do seu “Som Mestiço”. Depois, o Pr. Elildo Carvalho (da Igreja Batista do Caiçara) nos trouxe uma palavra e nos encorajou quanto à necessidade da “transdisciplinaridade” que a AKET busca. Em seguida, o Fabiano de Almeida Oliveira (Universidade Presbiteriana Mackenzie) falou para nós a respeito de “Fé, Interioridade e História”. Ele veio de São Paulo-SP onde faz pós-graduação e é pastor. Foi um prazer estar com ele na quinta-feira. Pena ele não estar muito bem de saúde e, por isso, não tivemos o prazer de sua companhia até o fim do evento. Temos certeza de que o contato da AKET com o Fabiano irá ainda render outros frutos.
Na sexta pela manhã, após três comunicações, tivemos o prazer de ouvir o Jonathan Muñoz, que falou sobre “Os desafios da Igreja Evangélica na América Latina” Jonathan é do Chile, onde é professor no Seminário Presbiteriano de Santiago e também pastor da Primeira Igreja Presbiteriana. A afinidade com o Jonathan foi imediata e acho que este é outro grande amigo que fizemos. Certamente vamos querer o Jonathan aqui novamente. Ele também pareceu empolgado com a idéia da AKET e pensa em começar algo semelhante em seu país. Devemos orar por ele nesse projeto.
Sexta à noite, em substituição ao Matt, o Rodolfo falou sobre “Razão sem Orgulho”. Essa na verdade é uma palestra que havia sido dada pelo Guilherme Carvalho no L’Abri da Inglaterra. Como o Rodolfo esteve junto ao Guilherme durante o período dele na Inglaterra, também na elaboração dos slides e assistiu à preleção. Assim, o Guilherme autorizou que o Rodolfo desse a mesma palestra. E devemos dizer que o Guilherme não tem do que se arrepender, pois foi realmente boa.
Na mesma noite também tivemos o prazer de rever o Marcos Custódio, d’A Rocha Brasil. O Marcos esteve conosco no congresso do ano passado, mas como aconteceu um evento em BH (2º Fórum de Missão Integral, evento promovido pel’A Rocha) no mesmo período do nosso congresso, ele não pode estar conosco dessa vez. Mas ao menos nos visitou rapidamente na sexta. É sempre um prazer estar com o Marcos, pois a sua amizade é muito valiosa pra nós.
Sábado de manhã, após as comunicações, tivemos nossas assembléias ordinária e extraordinária. Alguns assuntos pendentes precisavam ser resolvidos, como aceitação de novos membros e a tão esperada correção ortográfica no nome da AKET. O “transdisciplinares” estava sem uma das letras “s” (adivinhem qual?!) e precisava ser mudado desde muito... Precisávamos de uma assembléia para isso, mas, finalmente, conseguimos! O nome oficial da AKET não precisa mais agredir a nossa língua pátria!
Sábado à tarde o Leonardo Ramos nos falou sobre “Superficialidade e os ídolos do nosso tempo”. O Léo é professor de relações internacionais e está fazendo doutorado no mesmo assunto. O tema de sua palestra nos chama a atenção pra o que vivemos hoje em nossa sociedade, onde o “mercado” parece ter vida própria e dominar as pessoas. O Léo está de parabéns pela ótima preleção.
No fechamento do congresso, novamente o Rodolfo Amorim deu uma palestra, desta vez no lugar do Franklin. Ele falou sobre “O conceito de criação e as implicações para uma práxis cristã hoje”. Todos nós fomos reanimados com a certeza de que tudo o que fazemos é para a glória de Deus e que não existem trabalhos “mais santos” que os outros. Tudo é para Deus, amém!
Não posso me esquecer de citar aqui nosso amigo artista plástico, o Eduardo Ribeiro, que enfeitou todos os dias o nosso congresso com seus quadros maravilhosos! Até os nossos intervalos pra café e biscoito foram recheados de cultura. Os quadros do Eduardo deram outra vida a esse momento.
No fim de tudo, ainda tivemos a oportunidade de louvar a Deus com o violão do Renato Fontes (meu irmão!) entregando tudo o que fizemos de volta a Ele. Sem dúvida temos muito pelo que agradecer e esperamos colher muitos frutos das novas amizades que fizemos. Não me refiro apenas aos palestrantes, mas às pessoas maravilhosas que compareceram ao evento, que conversaram conosco, que nos ofereceram ajuda. Peço a Deus que nosso contato continue.
Enfim, agradeço a todos os que nos ajudaram de todas as formas, seja comparecendo, fazendo café, carregando caixas, montando e operando o som, orando, doando tempo e dinheiro... Enfim, Deus abençoe a todos vocês!
Soli Deo Gloria!
Giselle Nogueira Fontes